Ao longo de 2020, em vários lugares do mundo, fez-se ver um movimento de ataque a monumentos públicos que homenageiam o colonizador, o traficante de escravos, o bandeirante e outros personagens históricos vinculados a situações de opressão e exploração. Tais ações se multiplicaram após o levante de protestos antirracismo nos Estados Unidos, inflamados pelo assassinato de George Floyd por um policial. O evento Memória, arte e monumentalização da violência promovido pela Linha de Pesquisa Arte, Memória e Narrativa do PPGHIS – UFPR pretendeu discutir as implicações históricas, políticas e identitárias vinculadas a esse gesto de “derrubada” de monumentos que são, ao mesmo tempo, signos de opressão e construtores de uma memória seletiva.